segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Às vezes não vale à pena esperar

 lá estava ela. Sentada no chão, lembrando daquela noite. Estava se vendo com as amigas, dançando perto do som.


“- Ele se aproximava, passava pela multidão. Quando senti sua presença, seu corpo passava perto do meu, olhei para traz e nossos olhares se encontraram. Um beijo no meio da multidão e nada seria como antes.
As festas ficaram mais recentes e os encontros também. Em pouco tempo já se conheciam bem. No começo eram só duas pessoas se divertindo, mas as coisas foram ficando intensas.
Lembrei de seu rosto perto do meu. Nosso silêncio falava por nós, nosso corpo em um encaixe perfeito. A sua Mão em minha cintura enquanto eu levantava a sua blusa. Você sempre dizia que não fazia nada, era sempre eu que te provocava.
Será que eu fiz certo em deixar você ir? Disse que voltaria para me buscar.”

Agora ela continuava ali. Sentava no chão, com os papeis espalhados pelo quarto. A sua historia estava toda escrita ali, Jogada pelo chão. Relembrando o romance de verão, que há anos havia vivido.
Semanas depois, espalhou-se pela cidade a noticia de que a mulher que morava na casa do lago, morreu esperando o seu amor de verão voltar.



Marcela Alves

2 comentários:

Alguém... disse...

Gostei muito do texto :)
Quantas de nós não esperam eternamente?!

Beijinho*

Anônimo disse...

kii lindo posteeer... ameeei a parte "Semanas depois, espalhou-se pela cidade a noticia de que a mulher que morava na casa do lago, morreu esperando o seu amor de verão voltar."

adoroo seu blog... bjuus