segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A ultima balada do ano

Quando abri os olhos, já era tarde. Aos poucos tentei me lembrar da noite passada. Tumultuada e cheia de acontecimentos bizarros. Foi a ultima do ano, o começo para alguns e o fim para outros.

Lá dentro eu dançava, foi quando ele se aproximou. O rosto era familiar, sempre de preto, boné para trás. Era aquele garoto que você sempre diz :” – Não vou me apegar a ele, eu não posso.“ Mas quando está sozinha, ele vem no pensamento e as vezes bate aquela saudade.
Depois da meia noite, em um lugar mais reservado. Os corpos quentes se encontraram e o abraço forte esmagou toda aquela saudade.
Lá dentro os acontecimentos continuavam. As garotas dançavam, os garotos olhavam e o DJ só apreciava aquela noite de sábado. Nas paredes encostados o clima esquentava. Outros saiam acompanhados.
Eu estava lá fora, apreciando o meu momento.
A noite estava fria e o céu, estrelado. Por mim a noite não acabaria mais como diz a música do Capital Inicial: “Tudo que é bom, dura pouco e não acaba cedo ”
No dia seguinte, a gente comentava sobre os beijos doces, abraços apertados e sentimentos muitas vezes estranhos.
Foi a ultima balada do ano que ficou marcada na memória e em nossos corações.


                                             
                                                         Marcela Alves

2 comentários:

Maria Midlej disse...

Nossa, eu fiquei triste do nada. E deu saudade.. :s

Alguém... disse...

A última mas não a menos boa. Quem sabe a melhor...