E aquela garota espevitada que falava com as mãos e o corpo, que vivia a sorrir, lembram-se? Então, ela desabou de novo e dessa vez, na frente de todos.
Em uma das mãos um guarda chuva rosa vibrante e na outra um coração dilacerado, cansado de tanta dor.
Em quanto caminhava as lagrimas escorreram descontroladamente por seu rosto pálido. Se havia pessoas não sei, talvez sim, talvez não. Mas o vazio a sensação de estar só no mundo era evidente.
Passaram-se dias depois daquela trágica noite, e aquela garota continuou a ser espevitada, a chamar a atenção por onde passava, mas onde havia um coração, só existia um vazio agora e a certeza de que ninguém o preencherá.
Marcela Alves
3 comentários:
O vazio se ocupara do cheio. Do amor, da companhia, alegria e tantas outras coisas boas à dois. Apenas permita Marcela.
Beijos
Muito bonito. Se encaixa perfeitamente em mim, quando se trata de alguns acontecido. Gostei :D '
Pooxa'
'então, ela desabou de novo...' muito eu aqui ;)
Sucesso sempre'
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